A administração se caracteriza como ciência social quando é analisada ao longo do tempo e é permeada pelo contexto histórico de sua elaboração, o que inclui os aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos bem como os atores que constroem o seu campo de conhecimento (Lemos; Bazzo, 2011). A formação deste campo interdisciplinar requer um conjunto de conhecimentos que devem ser trabalhados em sua complexidade. Entretanto, as metodologias de ensino ainda consideram o conhecimento um processo linear e apostam em sua transmissão chegando-se no máximo ao domínio reprodutivo dos conteúdos. (Demo, 2008) Porém, Amboni (2009), Morin (2013), Zins; Bloodworth; Weissberg; Walberg, (2004) já apontam que o século XXI desperta a necessidade de um foco de formação diferenciada onde o lado humanista, o lado da subjetividade e do conhecimento se sobressaem na formação do administrador. Neste sentido, pretende-se analisar se o curso de graduação em administração da Estácio Florianópolis já institucionalizou novas competências e práticas exigidas na formação do administrador do séc. XXI. Para atingir este objetivo será utilizada uma metodologia qualitativa, descritiva com estudo de caso a ser realizado na Faculdade Estácio Florianópolis, no estado de Santa Catarina, Brasil. A coleta de dados será documental e por questionário aplicado no universo da totalidade dos professores do curso de Administração. Como resultado espera-se verificar a institucionalização das novas competências exigidas para a formação do administrador.