Com o advento da Modernidade, a partir da separação Estado/Igreja, esferas políticas e econômicas, deixaram de se orientar pelas diretrizes religiosas, no entanto, a religião não perdeu seu grau de influência no cotidiano cultural e subjetivo dos indivíduos. Essa permanência pode ser vista em diversos momentos da História, em alguns a religião foi o cerne de conflitos, chegando mesmo até o atual estágio, considerado por alguns teóricos como Pós-Modernidade, onde o divórcio religião e Estado, de fato, se estabeleceria, porém, o que se percebe são as investidas de grupos religiosos de diferentes linhas, na vida pública e civil das sociedades contemporâneas, levando a guerras, arranjos políticos entre governos etc.; suscitando, portanto o questionamento sobre a "infalibilidade" do processo de secularização, ao menos na forma como ele é colocado por alguns teóricos, às vezes até sacralizado. Assim o trabalho, pretende a partir da observação e leitura sobre alguns eventos: guerras religiosas, aumento de líderes religiosos na política, investidas contrárias aos Direitos Humanos; pontuar alguns aspectos para se pensar sobre a eficácia do processo secularizante na era Pós-Moderna.