Embora na década de 80 a legislação brasileira tenha garantido a todas  crianças portadoras de qualquer deficiência, o direito a igualdade de condições de acesso e permanência na escola formal, definindo como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer nível de ensino, seja ele público ou privado, a inclusão no Brasil ainda é feita de forma primitiva. (Constituição da República Federativa do Brasil, 1988) Faltam estruturas físicas e pedagógicas para que a criança alcance os mesmos objetivos que as demais crianças ditas normais, além disso, a falta de formação e de preparo dos professores em sua maioria, agravam ainda mais a situação da inclusão no País. O trabalho ‘Síndrome de Down em sua alfabetização no espaço da educação formal: a utilização da técnica da imagem’, apresenta uma perspectiva da alfabetização de crianças portadoras de Síndrome de Down, baseada na utilização de imagens significativas para a mesma. Para isto, fez-se necessário retomarmos alguns fatores imprescindíveis tanto referentes à Síndrome em si, como voltadas para a elaboração de um novo olhar sobre o currículo escolar, visto que o trabalho foi elaborado dentro de uma instituição escolar formal. O que torna este estudo rico em suas contribuições acadêmicas,  são os apêndices e relatos anexados, desta intervenção realizada durante o ano de 2014, com uma pré-adolescente portadora da Síndrome de Down, com a qual, vários métodos de ensino haviam sido aplicados, sem obtenção de resultados satisfatórios. Após expor a aluna à atividades elaboradas de forma personalizada, com a utilização de sua própria imagem em diversas situações do cotidiano e outras imagens significativas para a mesma, com objetivos sempre voltados para o desenvolvimento global da mesma, chegamos a resultados satisfatórios em sua escolarização, bem como em sua auto estima.