No Brasil, a política de inclusão abre uma reflexão tornando-se objeto de pesquisa sobre a reformulação de práticas que necessitam ser adotadas no cotidiano escolar, porém visto ser um direito já consagrado legalmente, ainda segue-se frágil na prática. Diante dessa perspectiva, a articulação e formação de uma rede, entre as escolas, a comunidade educativa e os professores, mais especificamente, é algo a ser discutido e elaborado para que os envolvidos tomem consciência dessas tensões e procurem criar condições que requerem consciência social, política e atitude ética e os ajudem na consecução desses objetivos. Articular o ensino comum com os atendimentos especializados a esses alunos não é um trabalho fácil, mas possível. Tal tarefa é um desafio, porém não depende apenas dos professores e sim de toda a comunidade escolar, que precisa observar e instituir estratégias pedagógicas diferenciadas, para que a acessibilidade se torne real na perspectiva da atitude por meio da rede de apoio. Diante das dificuldades vistas em relação à inclusão faz-se pertinente buscar alternativas para os problemas que permeiam esse processo. Sendo assim, implantar o trabalho é um caminho a ser pensado, a rede constrói relações sendo capaz de consentir práticas que minimizam as questões relacionadas ao diagnóstico, para que não interfiram no desenvolvimento funcional do aluno ao longo do processo de inclusão. Esta proposta objetiva discutir o conceito do trabalho em rede na perspectiva da inclusão, tendo como referência, autores como Vygotsky na perspectiva de possibilitar interações que sejam mediadoras e proporcione ao aluno excluído a possibilidade de se fazer pertencer ao mundo que está inserido e possa ser participativo e ativo no processo que o cerca. Concluindo que a articulação entre a rede traz mudanças em relação às barreiras atitudinais de modo que se coloque em prática uma escola inclusiva de qualidade.