O paradigma de ensino tradicional está acostumado a pautar conteúdos disciplinares pré-determinados para seus alunos estudarem. No entanto, as novas gerações demandam outras formas de aprender. Demandam aprender a articular saberes, a conhecer domínios que recobrem as esferas de conhecimentos, uma teia de saberes que se conectam. Construir junto com o aprendiz seu percurso de aprendizagem por projetos que tenham como raízes seus eixos de interesse; é possibilitar a imersão do aprendiz no âmbito individual e coletivo o prazer pelo aprender. É oportunizar a troca de experiências, a articulação dos saberes, o confronto de ideias, a curiosidade, a criatividade no compartilhar o que está sendo aprendido; a cooperação; a solidariedade e o desenvolvimento de diversas competências. Espaços de aprendizagem constituídos por ações pedagógicas inovadoras e inclusivas favorecem aos aprendizes à participação no desenvolvimento dos planejamentos de seu processo de aprender, como na construção das normas sociais e autonomia em suas ações realizadoras tendo o professor como seu mediador, como a pessoa mais experiente que lhe orientará em seu processo de aprendizado, mas que ao mesmo tempo não o determinará, um professor COM o aprendiz e não um professor para o aluno. Ações pedagógicas por eixos de interesse possibilita ao aprendiz escolher o que deseja aprender ainda mais; valoriza seus interesses que estão relacionados às suas habilidades a serem cada vez mais desenvolvidas, e não engessadas pelas práticas conteudistas pré-determinadas do paradigma tradicional. O centro do processo de aprendizagem não é o professor e tampouco o aluno. O centro do processo de aprender são as relações sociais entre professores com seus aprendizes, aprendizes com seus professores, colegas com seus colegas. São as relações sociais que possibilitam que cada um conheça melhor a cada um e aquilo que sabem fazer de melhor seja valorizado, evitando práticas reducionistas do potencial da criança