A atualização das legislações para educação inclusiva, a partir de 2008 com a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva trouxe consigo, uma rede de atuação, através de profissionais para o atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais e Monitores da Inclusão, proporcionando uma rede de apoio para este público, na rede regular de ensino. A Psicomotricidade tem se mostrado uma área bastante importante para a educação, contribuindo de modo significativo para a inclusão de indivíduos por ser uma proposta interdisciplinar, que agrega os aspectos orgânico, motor e psicológico, formando uma unidade psicomotora. Este trabalho pretende refletir se o profissional da Psicomotricidade, na sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado), corrobora para a gestão de uma sala de aula inclusiva, conforme se propõe a Política Pública de Educação Inclusiva? Neste sentido o trabalho, dentre os seus objetivos, se propõe a sensibilizar os profissionais frente a este novo espaço disponibilizado na escola regular e possibilitar ao aluno uma forma adequada de ensino aprendizagem, potencializando as suas habilidades, através do olhar do Psicomotricista. Esta pesquisa foi realizada através do relato de experiência da escola pública municipal Harry Roth, valendo-se da metodologia qualitativa, através da análise de triangulação de métodos: legislação nacional, vivências na escola e referencial teórico. Finalizamos problematizando que a inclusão não cabe somente no campo da lei, mas pelo trabalho contínuo de todos e principalmente pelo desejo e pela mudança singular e subjetiva de olhar, de perceber o outro. A inclusão de todas as pessoas na educação e na sociedade, precisa perpassar todos os sujeitos envolvidos com a educação e neste contexto, a atuação do Psicomotricista foi de relevante importância na Sala de Atendimento Educacional Especializado.