O presente artigo tem como finalidade elucubrar sobre a construção das políticas educacionais brasileiras, a partir do seu contexto histórico, evidenciando o Brasil Colônia e a República Federativa do Brasil. Como se constrói o desenho educacional da escola pública brasileira na sociedade contemporânea. Apresenta-se o trabalho e a educação com base no contexto escolar vigente no Brasil. Coloca-se em evidência a necessidade da construção de um sujeito que se reconheça como parte importante do processo educacional e da construção social. Apresenta a escola como uma possibilidade de um ponto de mutação para a construção de um novo modelo social menos desigual, cujo conhecimento pode ser transmitido a todos, independente de sua classe social. A metodologia, de base qualitativa, define-se numa pesquisa bibliográfica a partir das principais categorias teóricas: política, educação, escola, e trabalho. A fundamentação teórica está baseada no pensamento crítico de Foucault (1970), Teixeira (1956), Mosé (2012) dentre outros. Este artigo é um recorte da pesquisa em andamento que desenvolvemos junto ao Programa de Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Brasília. As implicações e conclusões refletem a necessidade de uma construção educacional cooperativa e consciente, capaz de promover uma educação que pense o sujeito como parte fundamental do processo educacional, um sujeito que compreenda o trabalho em sua essência: livre e criativo. É exposta a relação dialética entre o modelo de gestão do Estado e a materialização das políticas públicas educacionais no “chão” das escolas públicas.