Com a consolidação do Estado Moderno junto às crescentes inovações oriundas das ciências físicas e humanas, a questão do desenvolvimento se tornou importante foco de análise e orientação das práticas sociais. Tratada a partir de amplo leque de abordagens, a temática é ponto de conjunção acerca do passado, presente e futuro da humanidade. Seja abraçada a partir de leis liberais de garantia de propriedade privada ou em defesa de um patrimônio coletivo da sociedade, as instituições sociais são o fio catalizador na promoção deste desenvolvimento, articulando a vida individual ao sentido teleológico imaginado à toda humanidade. A experiência das instituições brasileiras traz, em decorrência de suas particularidades históricas, três principais vieses sobre a promoção do desenvolvimento: uma perspectiva de base nacional-periférica e duas de influência internacional, que se fundamentam nas questões da sustentabilidade ambiental ou da valorização do local. O que há de comum às três vertentes é o pano de fundo da cultura burocrática que as arremeda no plano institucional, por mais que se tenha reestruturado aspectos de planejamento e gestão, sobretudo desde a Constituição de 1988. O mais curioso é que, no atual momento, as instituições brasileiras vivem a desconstrução de parte significativa de todos os avanços promovidos a partir das três vertentes em busca de um ‘destino comum’ da sua sociedade, em função da aliança entre os cacifes do poder político e econômico do país a interesses estrangeiros; retomando uma narrativa histórica que retrocede aos fins do século XIX.