No Brasil existem diversas plantas consideradas medicinais, no qual possuem princípios ativos capazes de curar ou melhorar algumas enfermidades. Os estudos etnobotânicos nos últimos anos tiveram um aumento significativo e as indústrias farmacêuticas vem aumentando o interesse nas plantas medicinais como alternativas de cura e/ou prevenção de algumas enfermidades. O uso de Morinda citrifolia Linn. conhecida popularmente como noni, vem ganhando espaço no território brasileiro, de fácil adaptação, embora seja uma planta nativa do Sudeste da Ásia essa planta é utilizada para tratamento de algumas doenças como diabetes, hipertensão, artrite, utilizada também como antimicrobiano, anti-inflamatório, antioxidante, dentre outros. Neste trabalho foi investigado o potencial hepatotóxico do extrato etanólico de Morinda citrifolia em camundongos Swiss. O que poderá contribuir para investigações futuras que busquem o potencial biológico da referida espécie botânica. Os frutos frescos foram coletados no município de Limoeiro – PE. Após a coleta foram lavados, descascados, fatiados e triturados junto as sementes para a obtenção do extrato. O perfil fitoquímico foi realizado a partir da Cromatografia em Camada Delgada (CCD), posteriormente foi realizado a citotoxicidade do extrato utilizando Artemia salina, a DL50 seguiu os parâmetros estabelecidos pela OECD 2011. Foi realizado a mensuração de marcadores bioquímicos e hematológicos onde não apresentaram variação significativa entre os grupos teste e controle. Os resultados após a realização da hepatotoxicidade apontam que o extrato não apresentou toxicidade significativa divergindo de alguns autores, mostrando que o uso de Morinda pode não ser tóxico ao fígado.