Nosso objetivo para esse trabalho é: a partir de 4 imagens refletir sobre o conceito de “mundo liquido” de Baumam captadas no Mercado São Sebastião, em Fortaleza, Ceará. O que podemos refletir sobre o mundo líquido? Como podemos entender as tradições na sociedade moderna, sabendo nós que estamos inseridos em um mundo de práticas descartáveis e que tudo que é sólido se desmancha no ar? Esta sociedade hoje vive em mutação permanente da qual transpassa por vários setores de nossa vida societal. As quatro imagens captadas, elucidam o contexto das tradições do Mercado São Sebastião na atualidade. O mundo moderno faz parte de um movimento de transformação rápida e permanente, líquido na perspectiva de Zigmund Bauman do qual afirma que esse mundo “jamais se imobiliza, nem conserva sua forma por muito tempo”. Como proposta metodológica utilizamos a observação, anotações por meio de diário de campo e registros fotográficos, dos quais constituíram-se como métodos para a elaboração deste trabalho. Por meio dessas ferramentas tivemos a possibilidade de refletir a respeito das tradições observadas no mercado (materializadas no artesanato e outras formas) fazendo-se análises comparativas com Zigmund Bauman, do qual aborda o conceito de mundo liquido. Por meio das imagens podemos refletir a dicotomia, tradição e modernidade na sociedade atual. A partir do que foi observado, realizamos uma breve análise das imagens captadas e relaciona-las com o conceitos de tradição e modernidade, e percebe-se que os dois conceitos merecem ser estudados de forma permanente, sabendo nós que a sociedade está em constante transformação.