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A simplificação da sociedade do espetáculo orquestrada pela hegemonia do campo econômico produziu um cenário de unidade generalizada. É nesta direção que articula-se este artigo que pretende relacionar uma ideia já anunciada por Debord em que por meio do consumo dos conhecimentos, a cultura assumiria papel central na economia. Contemporaneamente a arte ganha protagonismo como um meio de afirmação simbólica do poder para a reprodução do capital econômico. Debater o paradoxo da arte como potência transgressora e disruptiva, capaz de perturbar os conceitos naturalizados, mas que no espetáculo é, em certa medida, capturada e superada pelas práticas de reprodução do capital e normatizações institucionais, é o objetivo deste artigo. Neste sentido trazemos como empiria a exposição promovida pelo centro cultural do banco Santander em Porto Alegre/RS, Brasil, Queermuseu - cartografias da diferença, mostra que foi encerrada abruptamente após uma série de protestos de movimentos políticos ultraconservadores e religiosos sob a acusação de apologia à pedofilia, à zoofilia, e de ofensa à moral cristã. Tal ocorrência, considerada como censura no campo das artes, levanta a problemática de sua aproximação a um aparelho de captura, instituição privada e Estado, e as manifestações de resistência à censura como uma máquina de guerra a partir de seu diálogo com a noção da visibilidade dos corpos-queer no espaço público. Diante dos gritos, fecham-se as portas do espaço museal e a insurgência livre da arte flui pelas portas abertas do espaço online que anuncia seu fluir pelas ruas.
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