Como Pedagoga, tenho me deparado com inúmeras temáticas relacionadas ao campo educativo, sendo uma delas a inclusão escolar e a importância do avanço da tecnologia e da psicologia da educação para os estudantes com dificuldades na aprendizagem. Compreendemos que a tecnologia adentra as escolas, no sentido de contribuir no trabalho dos profissionais da educação e para o avanço da aprendizagem. Nesse sentido, questionamos: qual o impacto do avanço da ciência e tecnologia para a inclusão escolar na educação básica? Este estudo tem como objetivo analisar a percepção de pedagogos da Equipe Especializada de Apoio à sobre os impactos da ciência e tecnologia no atendimento a estudantes com dificuldades de aprendizagem em escolas públicas, na perspectiva da inclusão escolar. Como objetivo específico, delineamos: investigar se há formação continuada ofertada pela SEEDF aos pedagogos, em relação ao uso das tecnologias para a aprendizagem dos alunos. A fundamentação teórica encontra-se pautada em autores relacionados à aprendizagem e à psicologia da educação, como Piaget (1971), Vygotsky (1994); Mantoan (2003) que discorre sobre a inclusão escolar, bem como autores que tratam sobre a formação, como Dantas (2001), Cruz (2012), Sacristán (2003), Imbernón (2010). Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, com aplicação de questionários. Os resultados mostraram que o uso da tecnologia está presente no trabalho dos pedagogos e que auxiliam na inclusão dos alunos, na intervenção para a superação das dificuldades de aprendizagem. Em relação à formação continuada, ainda há pouco investimento da Secretaria de Educação nos cursos voltados para o uso da tecnologia, sendo necessário que os pedagogos recorram a outros meios para obter formação nessa área. Neste contexto, concluímos que há a necessidade de investimento e conhecimento sobre o uso de tecnologias no ensino, em um contexto voltado para uma perspectiva de inclusão, transformação social, melhoria do ensino e condição humana.