A revolução digital tem gerenciado potentes transformações nos diferentes domínios da vida humana que afetam profundamente as condições sociais, culturais e antropológicas. Contexto, em que são gestadas novas subjetividades, enquanto as tecnologias da inteligência tornam-se cada vez mais aptas a abrigá-las. Desafios esses que demandam a busca de caminhos para compreensão das complexidades que emanadas desse novo contexto evoca. Em diálogo com esse fenômeno projetam-se representações, no âmbito das ciências, das artes e das tecnologias. As produções culturais voltadas à recepção juvenil têm-se revelado território privilegiado para manifestações que se aliam a novas representações. Emergem narrativas que abrigam um universo ficcional, no qual, proliferam inúmeros engenhos tecnomecânicos, robôs e protagonistas que cada vez mais derivam de ambientes digitais - eventos que consubstanciam formas de manifestações do imaginário, e que, notadamente, provocam reflexões sobre a realidade vivida. Na perspectiva da semiótica peirceana, que perscruta semioses como dinâmica vivade processos criativos e intelectivos, propomos, neste trabalho, examinar algumas figurações desse universo, em produções culturais endereçadas ao público juvenil, nas quais uma lógica do imaginário pós-humano reverbera. .