Na história mundial crianças e adolescentes nem sempre tiveram seu reconhecimento e proteções asseguradas, sendo considerados um problema ao longo da história, seja pela sociedade, família ou grupo em que estavam inseridos, o sentimento pela infância era quase que inexistente. Muito se passou, e a infância e adolescência percorreram um longo caminho em busca de seus direitos e proteção, que se inicia a partir do século XX, que é considerado um dos mais importantes para a criança e adolescente, pois a partir de então começam a ser assumidas responsabilidades e garantias em prol da infância e adolescência. Assim, crianças e adolescentes passam a ser detentores de todos os direitos assegurados a pessoa humana e reconhecidos como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. Diversos documentos asseguram e reforçam sua proteção, como exemplo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Declaração dos Direitos da Criança, Convenção dos Direitos da Criança e legislações especificas de cada país, como exemplo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil. Mesmo com todas essas legislações e normativas em vigor, muitas crianças e adolescentes continuam tendo seus direitos violados, estando expostos e sendo vítimas de violência. Diversas são as modalidades de violência contra crianças e adolescentes, dentre as quais podemos citar: física, sexual, psicológica, negligencia e tantas outras. Ano após ano os casos registrados de violações de direitos vêm aumentando e no atual contexto de pandemia esses casos tendem a se agravar ainda mais, principalmente os relacionados a violência intrafamiliar. É preciso chamar a atenção da sociedade e refletir sobre como nossas crianças e adolescentes estão sendo tratados, conhecer as diversas modalidades de violações de direitos e denunciar estes casos, além de lutar pela efetivação dos direitos da infância e adolescência, de terem um desenvolvimento saudável e livre de toda e qualquer forma de violação.